Perfil do conhecimento de enfermeiros assistenciais sobre ações de prevenção e controle das infecções hospitalares

Autores

  • Juliana Aparecida Versiani de Souza Universidade Estadual de Montes Claros
  • Patrick Leonardo Nogueira da Silva Universidade Estadual de Montes Claros Faculdade de Guanambi http://orcid.org/0000-0003-2399-9526
  • Renata Patrícia Fonseca Gonçalves Universidade Estadual de Montes Claros Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.14295/jmphc.v12.463

Palavras-chave:

Infecção Hospitalar, Precauções Universais, Enfermeiras e Enfermeiros, Conhecimento.

Resumo

A infecção hospitalar ocorre por meio da veiculação de microrganismos a um sítio de proliferação orgânico depois de 24 horas da internação hospitalar de um paciente de modo a gerar consequências patológicas e repercutir em um grave problema de saúde pública. O presente estudo objetivou identificar o perfil do conhecimento de enfermeiros assistenciais sobre ações de prevenção e controle de infecções hospitalares. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, realizado com 23 enfermeiros assistenciais de um hospital universitário norte mineiro. Utilizou-se um questionário estruturado como instrumento de coleta de dados. O tratamento dos dados se deu por meio de epidemiologia descritiva com estatística não paramétrica. Observou-se prevalência de adultos jovens com idade entre 20–29 anos, do gênero feminino, apresentava pouca experiência no mercado de trabalho com tempo de atuação entre 0–4 anos. Quanto à participação em curso ou treinamento, 65,3% participou. Destes, 33,4% apresentava tempo de participação de 1–5 meses. Com relação à percepção sobre as infecções hospitalares, seus sítios de contaminação, as precauções padrão e suas vias de transmissibilidade, os participantes apresentaram uma média percentual de desconhecimento de 36,3% tornando-se insatisfatória. Portanto, evidenciou-se um baixo nível de conhecimento entre os enfermeiros sendo necessária a programação de novos treinamentos, cursos e disponibilização de educação continuada de modo a contribuir na adoção de medidas de prevenção e controle de infecções hospitalares.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juliana Aparecida Versiani de Souza, Universidade Estadual de Montes Claros

Enfermeira pela Universidade Estadual de Montes Claros/UNIMONTES, Montes Claros (MG), Brasil.

Patrick Leonardo Nogueira da Silva, Universidade Estadual de Montes Claros Faculdade de Guanambi

Enfermeiro. Especialista em Saúde da Família, Didática e Metodologia do Ensino Superior e Enfermagem do Trabalho. Universidade Estadual de Montes Claros/UNIMONTES, Montes Claros (MG), Brasil.

Renata Patrícia Fonseca Gonçalves, Universidade Estadual de Montes Claros Universidade Federal de Minas Gerais

Enfermeira, Professora Mestre e Doutoranda do Departamento de Enfermagem da Universidade Estaduald e Montes Claros/UNIMONTES, Montes Claros (MG), brasil.

Referências

Vasconcelos RNC, Ruiz EM. Formação de médicos para o SUS: a integração ensino e saúde da família - revisão integrativa. Rev Bras Educ Med. 2015;39(4):630-8. https://doi.org/10.1590/1981-52712015v39n4e02772014.

Mendes EV. Desafios do SUS. Brasília, DF: CONASS; 2019 [citado em 3 maio 2020]. Disponível em: http://www.conass.org.br/biblioteca/desafios-do-sus/.

Turci MA, organizador. Avanços e desafios na organização da Atenção de saúde em Belo Horizonte. Belo Horizonte: Secretaria Municipal de Saúde; 2008.

Ministério da Saúde (BR). Ministério da Saúde anuncia avanços na Política Nacional de Atenção Básica, 2017 [citado em 22 mar. 2020]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=--4ik-LkF98&feature=youtu.be.

Pereira IB, Lima JCF, organizadores. Dicionário da educação profissional em saúde. 2a ed. Rio de Janeiro: EPSJV; 2008 [citado em 5 maio 2020]. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25955/2/Livro%20EPSJV%20008871.pdf.

Ministério da Saúde (BR). Portaria n. 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Brasília, DF: Diário Oficial da União; 2011 [citado em 1 maio 2020]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html.

Barbosa LG, Damasceno RF, Silveira DMMLD, Costa SDM, Leite MTDS. Recursos Humanos e Estratégia Saúde da Família no norte de Minas Gerais: avanços e desafios. Cad Saude Colet. 2019;27(3);287-94. http://dx.doi.org/10.1590/1414-462x201900030084.

Figueiredo EN. A estratégia saúde da família na atenção básica do SUS. 2015 [citado em 5 maio 2020]. Disponível em: https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade05/unidade05.pdf.

Ministério da Saúde (BR). Saúde da família. Brasília, DF: MS; 2017 [citado em 23 jun. 2020]. Disponível em: https://www.saude.gov.br/artigos/772-acoes-e-programas/saude-da-familia/41285-saude-da-familia#:~:text=A%20Estrat%C3%A9gia%20Sa%C3%BAde%20da%20Fam%C3%ADlia%20(ESF)%20%C3%A9%20composta%20por%20equipe,agentes%20comunit%C3%A1rios%20de%20sa%C3%BAde%20(ACS).

Ministério da Saúde (BR). Estratégia da Saúde da Família (ESF). Brasília, DF: MS; 2020 [citado em 5 maio 2020]. Disponível em: https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/saude-da-familia.

Ministério da Saúde (BR). Portaria n. 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF: 2017 [citado em 5 maio 2020]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html.

Ministério da Saúde (BR). Estratégia da Saúde da Família (ESF). Brasília, DF: MS; 2020 [citado em 5 maio 2020]. Disponível em: https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/saude-da-familia/sobre-o-programa.

Macinko J, Starfield B, SHI L. The contribution of primary care systems to health outcomes within Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) countries, 1970–1998. Health Serv Res. 2003 Jun;38(3):831-65, 2003. https://doi.org/10.1111/1475-6773.00149.

Basu S, Berkowitz SA, Phillips RL, Bitton A, Landon BE, Phillips RS. Association of primary care physician supply with population mortality in the United States, 2005-2015. JAMA Intern Med. 2019;179(4):506-14. https://doi.org/10.1001/jamainternmed.2018.7624

Minué S. Contra el coronavirus, más Atención Primaria que nunca. Actualización en Medicina de Familia. c2020 [citado em 10 abr. 2020]. Disponível em: https://amf-semfyc.com/web/article_ver.php?id=2626.

Minué S. La pandemia COVID-19: lo que hemos aprendido hasta ahora desde España. APS Rev. 2020 abr. 15;2(1):28-32. https://doi.org/10.14295/aps.v2i1.66.

Guimarães FG, Carvalho TML, Bernardes RM, Pinto JM. A organização da atenção Primária à Saúde de Belo Horizonte no enfrentamento da pandemia Covid 19: relato de experiência. APS Rev. 2020 jun. 9;2(2):74-82. https://doi.org/10.14295/aps.v2i2.128.

Vale EP, Rodrigues GM, Costa DP, Queiroz JM, Lima DG, Mereiros LPF, et al. Reorganização da Rede de Atenção à Saúde para o enfrentamento da COVID-19 no município de Canaã dos Carajás, Pará. APS Rev. 2020 jun. 9;2(2):83-90. https://doi.org/10.14295/aps.v2i2.101.

Tomaz JBC. O agente comunitário de saúde não deve ser um “super-herói”. Interface (Botucatu). 2002;6(10):84-7. https://doi.org/10.1590/S1414-32832002000100008.

Nedel FB. Enfrentando a COVID-19: APS forte agora mais que nunca! APS Rev. 2020 abr. 15;2(1):11-16. https://doi.org/10.14295/aps.v2i1.68.

Medina MG. Desafios da APS no SUS no enfrentamento da Covid-19. Seminário Virtual Rede APS Abrasco, 2020 [citado em 5 maio 2020]. Disponível em: https://redeaps.org.br/wp-content/uploads/2020/04/Relatorio-Rede-APS-_Semina%CC%81rio-APS-no-SUS-e-Covid-16-Abril-2020-final.pdf.

Leon DA, Shkolnikov VM, Smeeth L, Magnus P, Pechholdová M, Jarvis CI. COVID-19: a need for real-time monitoring of weekly excess deaths. Lancet. 2020 May;395(10234):e81. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)30933-8.

Silveira JPM, Zonta R. Experiência de reorganização da APS para o enfrentamento da COVID-19 em Florianópolis. APS Rev. 2020 jun. 9;2(2):91-6. https://doi.org/10.14295/aps.v2i2.122.

Fernandez MV, Castro DM, Fernandes LMM, Alves IC. Reorganizar para avançar: a experiência da Atenção Primária à Saúde de Nova Lima/MG no enfrentamento da pandemia da Covid-19. APS Rev. 2020 jun. 9;2(2):114-21. https://doi.org/10.14295/aps.v2i2.84.

Silveira RP, Leal O, Soares PLS, Cruz LF, Modesto IDM, Batista LN, et al. Telemonitoramento da COVID-19 com participação de estudantes de medicina: experiência na coordenação do cuidado em Rio Branco, Acre. APS Rev. 2020 jun. 9;2(2):151-61. https://doi.org/10.14295/aps.v2i2.121.

Mendonça CS, Rosset I, Gonçalves MR, Bastos CGM, Medeiros AF, Dias AV, et al. Resposta assistencial de um serviço docente assistencial de APS à pandemia da COVID-19. APS Rev. 2020 abr. 15;2(1):33-7. https://doi.org/10.14295/aps.v2i1.63.

Tasca R, Massuda A. Estratégias para reorganização da Rede de Atenção à Saúde em resposta à Pandemia COVID-19: a experiência do Sistema de Saúde Italiano na região de Lazio. APS Rev. 2020 abr. 15;2(1):20-7. https://doi.org/10.14295/aps.v2i1.65.

Roder-De Wan S. Health system quality in the time of COVID-19. Lancet Glob Health. 2020 jun.;8(6):e738-9. https://doi.org/10.1016/S2214-109X(20)30223-0.

Tasca, R. Desafios da APS no SUS no enfrentamento da Covid-19. Seminário Virtual Rede APS Abrasco, 2020 [citado em 5 maio 2020]. Disponível em: https://redeaps.org.br/wp-content/uploads/2020/04/Relatorio-Rede-APS-_Semina%CC%81rio-APS-no-SUS-e-Covid-16-Abril-2020-final.pdf.

Nacoti M, Ciocca A, Giupponi A, Brambillasca P, Lussana F. Pisano M, et al. At the epicenter of the Covid-19 pandemic and humanitarian crises in Italy: changing perspectives on preparation and mitigation. NEJM Catalyst. 2020 Mar 21 [citado em 24 jun. 2020];1(2). Disponível em: https://catalyst.nejm.org/doi/full/10.1056/CAT.20.0080.

Downloads

Publicado

16-07-2020

Como Citar

1.
de Souza JAV, da Silva PLN, Gonçalves RPF. Perfil do conhecimento de enfermeiros assistenciais sobre ações de prevenção e controle das infecções hospitalares. J Manag Prim Health Care [Internet]. 16º de julho de 2020 [citado 17º de dezembro de 2024];12:1-13. Disponível em: https://jmphc.emnuvens.com.br/jmphc/article/view/463

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >> 

Artigos Semelhantes

<< < 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.