A educação popular na “Roda da Saúde”

Autores

  • Márcia Barros da Costa Ministério da Saúde
  • Amanda Vargas Pereira Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Felippe de Oliveira Cezário Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.14295/jmphc.v12.559

Palavras-chave:

Educação em Saúde, Sistema Único de Saúde, Território Sociocultural

Resumo

Há tempos homens e mulheres participam de encontros e compartilham pensamentos e saberes. A cantiga “Vinde, Vinde”, é de domínio popular e muito interpretada pelos artistas das regiões Norte e Nordeste. É possível, através dessa cantiga, relembrar a infância, as histórias contadas pelos mais velhos, quando a noite chegava, e refletir sobre identidades e memórias. “Somos seres com história, construímos nossa identidade através de um processo que mescla as experiências vividas no ambiente e as nossas vivências interiores”. E foi possível recriá-la através da experiência em Educação Popular em Saúde, intitulada Roda da Saúde. A Equipe de Vigilância Ambiental em Saúde da Secretaria de Estadual de Saúde do Rio de Janeiro formada por Agentes de Combate as Endemias e um grupo de mulheres do Município de Queimados, Baixada Fluminense reuniam-se semanalmente. De mãos dadas, em roda, entoando cantigas e recontando histórias para sentir o mundo. A experiência Roda da Saúde foi realizada em janeiro de 2014; mês em que o sol e a chuva preparam sabiamente um clima tropical e muito propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A experiência Roda da Saúde foi baseada na Educação Popular em Saúde como concepção metodológica para as ações em comunidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Dalmaz C, Alecandre Netto A. A memória. Cienc Cult [Internet]. 2004 [citado 30 jan. 2020]; 56(1):30-1. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252004000100023.

Ministério da Saúde (BR). Resolução n. 9, de 2 de dezembro de 2013. Estabelece estratégias e ações que orientam o Plano Operativo para implementação da Política Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (PNEP-SUS). Brasília, DF: Diário Oficial da União; 2 dez 2013[citado 4 jul. 2014]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cit/2013/res0009_02_12_2013.html

Maciel KF. O pensamento de Paulo Freire na trajetória da educação popular. Educ Perspec. 2011;2(2):326-44. https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v2i2.196

Vasconcelos EM. O Paulo da educação popular. In: Ministério da Saúde. Caderno de educação popular e saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2007; p. 31.

Gomes LB, Merhy EE. Compreendendo a educação popular em saúde: um estudo na literatura brasileira. Cad Saude Publica. 2011;27(1):7-18. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2011000100002.

Antunes A. Entra atenção primária, sai o controle social [Internet]. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2019 [acesso dia mês ano]. 5 p. Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/entra-atencao-primaria-sai-o-controle-social.

Arroyo MG. O direito do trabalhador à educação. In: Gomes CM, Frigotto G, Arruda, M, et al. Trabalho e Conhecimento: dilemas na educação do trabalhador. São PAULO: Cortez; 2002; p. 75-92.

Haddad S. Política, educação e atualidade do pensamentofreiriano. Educ Rev. 2019;35;e214048. Epub May 27, 2019. http://dx.doi.org/10.1590/0102-4698214048.

Hoffmann J, Maximo CE. A Educação Popular em Saúde como dispositivo transformador das práticas da Rede de Atenção Psicossocial no município de Itajaí-SC. Pesqui Prat Psicossociais [Internet]. 2019 [citado dia mês ano];14(1):1-14. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082019000100006.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Perfil dos estados e municípios brasileiros: 2014. Rio de Janeiro: IBGE.

Barata RB. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz. 2009.

Programa Bolsa Família [homepage na Internet]. Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Social; 2015 [acesso 18 mar. 2014]. Disponível em: http://www.mds.gov.br/bolsafamilia.

Secretaria de Controle Interno da Casa Civil (BR). Avaliação da Execução do Programa Projovem Urbano. Brasília, DF: [Presidência da República]; 2010. (Série Diagnósticos; vol. 1).

Araújo IS. Comunicação e Saúde. In: Martins CM, Stauffer AB, organizadores. Educação e Saúde. Rio de Janeiro: EPSJV; 2007. p. 101-24.

Grossman E, Araujo-Jorge TC, Araujo IS. Reflexões sobre os objetos e os ambientes físicos de ensino e pesquisa em saúde. Cienc Saude Colet. 2008;13(suppl 2):2269-77. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232008000900031.

Freire P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2005.

Lima R. Um pouco mais de história não faz mal a ninguém: vida que segue, história que continua.... In: Ministério da Educação. Saúde e educação: uma relação possível e necessária. Brasília, DF: MEC; 2009. (Série salto para o futuro; ano 19; boletim 17). p. 51-5.

Akerman M. Saúde e desenvolvimento local: princípios, conceitos, práticas e cooperação técnica. São Paulo: Hucitec; 2005.

Barilli E, Bornstein V, Pedrosa JI, et al. Relatório do Núcleo de Avaliação e Pesquisa/maio/2015. [s.l.]: [s.n.]; 2015.

Vasconcelos EM. Educação popular, um jeito de conduzir o processo educativo. In: Vasconcelos EM, Cruz PJSC. Educação popular na formação universitária: reflexões com base em uma experiência. São Paulo: Hucitec; 2013.

Downloads

Publicado

05-10-2020

Como Citar

1.
Costa MB da, Pereira AV, Cezário F de O. A educação popular na “Roda da Saúde”. J Manag Prim Health Care [Internet]. 5º de outubro de 2020 [citado 29º de março de 2024];12:1-12. Disponível em: https://jmphc.emnuvens.com.br/jmphc/article/view/559