Análise postural em estudantes de uma escola pública de Viçosa, Minas Gerais

Autores

  • Joelma Barbosa Moreira Univiçosa - Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Viçosa – MG.
  • Léo Marques Soares de Freitas Univiçosa - Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Viçosa – MG.
  • Ana Carolina Lima Soares Univiçosa - Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Viçosa – MG.
  • Lucas Lopes Faraci Univiçosa - Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Viçosa – MG.
  • Matheus Nascimento Univiçosa - Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Viçosa – MG.
  • Karina Martinho Univiçosa - Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Viçosa – MG.

DOI:

https://doi.org/10.14295/jmphc.v7i1.415

Palavras-chave:

Escolares, alterações posturais, mochila.

Resumo

Pesquisas apontam que várias complicações que possa interferir na postura surgem no período de maturação musculoesquelética, ou seja, na infância e adolescência, fase onde esses se encontram na escola, propiciando há adquirir maus hábitos que levam a alterar a sua postura. Avaliar as alterações posturais de escolares de uma escola pública de Viçosa-MG e relacionar com o uso correto da mochila e ocorrências de dor. Foi realizado um estudo estatístico descritivo do tipo transversal, em uma escola estadual de Viçosa – MG, composta por 36 alunos do 1º ano do ensino médio com faixa etária de 15 a 18 anos, de ambos os gêneros, 19 meninas e 17 meninos, porém desses, apenas 24 aceitaram tirar as fotos para analise postural. Também foram coletados dados biológicos (idade e sexo). Para avaliação postural utilizou-se uma câmera fotográfica digital Fujifilm – FinePix S8200 e o programa Fisimetrix.V.2,5i para analise das imagens. Foi aplicado um questionário elaborado e utilizado o programa Stata que por meio do teste qui-quadrado de person, verificaram-se as associações entre as variáveis qualitativas e por meio do teste T compararam-se as médias das variáveis quantitativas. Verificou-se que dos 24 alunos, 63,16% que têm dor é do sexo e 41,18% do sexo masculino. As alterações posturais encontradas foram: cabeça inclinada (33,11%), pescoço inclinado a esquerda (65%), ombro protuso (66,67%), hipercifose torácica (83,3%), lombar retificada (37,5%) e hiperlordose (37,5%). Quando relacionados com a dor, 65% apresentam inclinação à esquerda do pescoço e 68,75% ombro protuso, assim obtendo uma diferença significativa e, 46, 15% cabeça inclinada, 55% hipercifose torácica, 77,78% hiperlordose lombar. A maioria carrega a mochila bilateralmente (72.22%), e relacionando a dor, também apresentou uma diferença significativa. Observou-se que as alterações posturais estão relacionadas com o sexo, ocorrência de dor e a formar de carregar a mochila. A capacidade de generalização deste estudo torna-se limitada pelo tamanho da amostra e por não todos os estudantes terem aceitado tirar as fotos para analise postural, porém os resultados indicam a necessidade de realizações de ações preventivas e educacionais no ambiente escolar. 

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Publicado

05-01-2017

Como Citar

1.
Moreira JB, de Freitas LMS, Soares ACL, Faraci LL, Nascimento M, Martinho K. Análise postural em estudantes de uma escola pública de Viçosa, Minas Gerais. J Manag Prim Health Care [Internet]. 5º de janeiro de 2017 [citado 21º de novembro de 2024];7(1):89-. Disponível em: https://jmphc.emnuvens.com.br/jmphc/article/view/415

Edição

Seção

Seminários, Simpósios e Mesas Redondas

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